Autor: Stieg Larsson
Título Original: Män som hatar kvinnor (2005)
Editora: Oceanos
Páginas: 539
ISBN13: 978-989-2302-37-9
Tradutor: Mário Dias Correia
Sinopse: Mikael Blomqvist é um jornalista e co-fundador da revista Millenium, que se dedica principalmente a desmascarar escândalos na alta finança, mas que acabou de ser declarado culpado de um caso de difamação a uma as mais influentes personalidades suecas.
Henrik Vanger é um grande empresário na reforma com um passado familiar conturbado que anda obcecado há 40 anos com o desaparecimento da menina dos seus olhos, a sua sobrinha Harriet Vanger. Desapareceu sem deixar testemunhas, qualquer prova, mas Henrik está convencido que foi assassinada. Aproveitando-se da problemática situação em que se encontra Mikael, Henrik pede-lhe para escrever um livro sobre os podres da família Vanger, como desculpa para investigar o desaparecimento de Harriet.
Lisbeth Salander é a Rapariga da Tatuagem de Dragão, e é uma investigadora excepcional e irreverente, com muitos trunfos na manga, que irá juntar forças com Mikael para deslindar o mistério da família Vanger.
Henrik Vanger é um grande empresário na reforma com um passado familiar conturbado que anda obcecado há 40 anos com o desaparecimento da menina dos seus olhos, a sua sobrinha Harriet Vanger. Desapareceu sem deixar testemunhas, qualquer prova, mas Henrik está convencido que foi assassinada. Aproveitando-se da problemática situação em que se encontra Mikael, Henrik pede-lhe para escrever um livro sobre os podres da família Vanger, como desculpa para investigar o desaparecimento de Harriet.
Lisbeth Salander é a Rapariga da Tatuagem de Dragão, e é uma investigadora excepcional e irreverente, com muitos trunfos na manga, que irá juntar forças com Mikael para deslindar o mistério da família Vanger.
(Retirada do blog Estante de Livros)
Mais um livro. Mais uma surpresa.
A trilogia Millennium, como é conhecida, trata-se do mais recente fenómeno editorial, nos últimos anos, em parte, penso eu, devido à morte prematura do seu autor, Stieg Larsson, pouco tempo após este ter entregado os manuscritos dos três volumes à sua editora. “Os Homens que Odeiam as Mulheres”, trata-se do primeiro volume e nele conhecemos duas personagens centrais que nos acompanharão em redor desta narrativa policial.
A primeira, Mikael Blomqvist é um jornalista de investigação económica e co-proprietário da revista Millennium, juntamente com Erika Berger e Christer Malm. A segunda trata-se de Lisbeth Salander, uma jovem com um passado problemático que a tornou extremamente insensível às emoções e às pessoas que a rodeiam, sendo um perfeito “sinónimo” de um ser anti-social; contudo é dotada de capacidades únicas que lhe valeram uma carreira de investigação numa das mais conceituadas empresas de segurança da Suécia, especializando-se em investigações de âmbito pessoal levadas até ao mais profundo segredo de cada pessoa.
O enredo começa com Mikael a ser acusado de difamação de um influente financeiro, sendo condenado a três meses de prisão por causa dos seus actos. Esta acusação e consequente pena ressaltam na credibilidade da Millennium, levando-o a afastar-se das suas funções temporariamente.
Pouco tempo depois é contacto por Henrik Vanger, um (ex-)poderoso industrial do Grupo Vanger, com o pretexto de o contratar para escrever a crónica da família, contudo o motivo verdadeiro da sua missão é a descoberta dos acontecimentos que levaram ao desaparecimento da sobrinha-nega de Henrik, Harriet.
Num dado momento as linhas condutoras de Blomqvist e Lisbeth unem-se, levando o mistério a aprofundar-se e a trama a desenrolar, tudo através da fantástica leveza de escrita do autor, que nunca se torna monótona ou infantil, mas pelo contrário, leva o leitor a “devorar” as páginas deste livro.
Há que dar pontos pela brilhante caracterização das personagens principais, especialmente de Lisbeth, que, como já puderam adivinhar, apesar da sua personalidade leva-nos a sentir uma imediata empatia por ela. Quanto ao mistério, cerca de 40% deste fui capaz de conceber previamente (sem contar, claro, com todos os pequenos pormenores que Larsson nos presenteia no fim), os outros 60%, por estar tão embrenhado nas personagens não fui capaz de completar a trama, ficando agradavelmente surpreendido com a genialidade do autor.
Um livro de que gostei muito! Um livro que está mais do que recomendado!
Só espero que os próximos volumes sejam igualmente agradáveis…
A trilogia Millennium, como é conhecida, trata-se do mais recente fenómeno editorial, nos últimos anos, em parte, penso eu, devido à morte prematura do seu autor, Stieg Larsson, pouco tempo após este ter entregado os manuscritos dos três volumes à sua editora. “Os Homens que Odeiam as Mulheres”, trata-se do primeiro volume e nele conhecemos duas personagens centrais que nos acompanharão em redor desta narrativa policial.
A primeira, Mikael Blomqvist é um jornalista de investigação económica e co-proprietário da revista Millennium, juntamente com Erika Berger e Christer Malm. A segunda trata-se de Lisbeth Salander, uma jovem com um passado problemático que a tornou extremamente insensível às emoções e às pessoas que a rodeiam, sendo um perfeito “sinónimo” de um ser anti-social; contudo é dotada de capacidades únicas que lhe valeram uma carreira de investigação numa das mais conceituadas empresas de segurança da Suécia, especializando-se em investigações de âmbito pessoal levadas até ao mais profundo segredo de cada pessoa.
O enredo começa com Mikael a ser acusado de difamação de um influente financeiro, sendo condenado a três meses de prisão por causa dos seus actos. Esta acusação e consequente pena ressaltam na credibilidade da Millennium, levando-o a afastar-se das suas funções temporariamente.
Pouco tempo depois é contacto por Henrik Vanger, um (ex-)poderoso industrial do Grupo Vanger, com o pretexto de o contratar para escrever a crónica da família, contudo o motivo verdadeiro da sua missão é a descoberta dos acontecimentos que levaram ao desaparecimento da sobrinha-nega de Henrik, Harriet.
Num dado momento as linhas condutoras de Blomqvist e Lisbeth unem-se, levando o mistério a aprofundar-se e a trama a desenrolar, tudo através da fantástica leveza de escrita do autor, que nunca se torna monótona ou infantil, mas pelo contrário, leva o leitor a “devorar” as páginas deste livro.
Há que dar pontos pela brilhante caracterização das personagens principais, especialmente de Lisbeth, que, como já puderam adivinhar, apesar da sua personalidade leva-nos a sentir uma imediata empatia por ela. Quanto ao mistério, cerca de 40% deste fui capaz de conceber previamente (sem contar, claro, com todos os pequenos pormenores que Larsson nos presenteia no fim), os outros 60%, por estar tão embrenhado nas personagens não fui capaz de completar a trama, ficando agradavelmente surpreendido com a genialidade do autor.
Um livro de que gostei muito! Um livro que está mais do que recomendado!
Só espero que os próximos volumes sejam igualmente agradáveis…
Nota: 8/10 - Muito Bom
fiquei curiosa... ;)
ResponderEliminarCatherine
São muiiito bons, os três! Devorei-os...
ResponderEliminarTenho os três cá em casa mas a pilha é tão grande que ainda não cheguei lá...
ResponderEliminarespreita o meu blog:
http://otempoentreosmeuslivros.blogspot.com
Boas leituras!
Também adorei este livro. Gosto bastante da estória polvilhada de intriga e mistério e da escrita do Larsson. :)
ResponderEliminarAinda não tive a oportunidade de ler os seguintes, mas mal tenha oportunidade fá-lo-ei.
Boas leituras. :)
Infelizmente ainda não li. Ainda nem os tenho cá em casa (e não prevejo adquirir novos livros... Vai-se lendo o que está em atraso!!). Mas estou mais do que ansioso por os devorar.
ResponderEliminarHoje fui ver o filme de David Fincher e adorei. Tenho pena de não ter lido primeiro o livro, mas lá teve de ser. Adorei o guião, adorei Lisbeth Salander intepretada pela Rooney Mara (o desafio agora é ver o filme original sueco, ler o livro e comparar a mesma personagem nas diferentes interpretações), fiquei absolutamente empolgado como não ficava há algum tempo. Espero que o segundo livro esteja a ser tão bom ou melhor!